Enviada em: 15/09/2019

Após a guerra fria, a criação e ampliação de blocos econômicos consolidou o sistema capitalista em grande parte do mundo  e possibilitou uma maior dinâmica econômica aos países envolvidos.Entretanto,tendo em vista a complexidade da economia capitalista,a instabilidade política, aliada a ausência de mecanismos capazes de tornar  a economia nacional  competitiva ,torna os blocos econômicos prejudiciais ao mercado  nacional .                                                                                                                 De acordo com Friedrich Hayek,da escola Austríaca de economia ,o Estado   deve sim  fomentar a competitividade,mas deve  criar mecanismos para que não haja competição desigual  e a atividade de mercado venha a beneficiar um número maior de pessoas, por um menor preço.Nessa lógica,com a ausência de mecanismos,a abertura do Brasil para o capital externo,por meio de blocos econômicos,instrumento de mercado e competitividade, deixa a industria brasileira vulnerável,por ser relativamente nova e pouco tecnológica ,em comparação com as indústrias européia e americana, e sofrer com a pesada carga tributária.As grandes multinacionais podem,porém, arcar com a carga tributária elevada e,ainda assim, fornecer produtos de boas qualidades e por  preços acessíveis, muitas vezes preços mais acessíveis  do que os da indústria nacional,como,por exemplo, os produtos chineses.                         Consequentemente,pouco a pouco,como no princípio de exclusão de Gause, as empresas brasileiras que exploram o mesmo"nicho econômico" que as grandes multinacionais, tendem a ser excluídas por essas,efetivando o processo da globalização.Além disso,além de altos impostos e uma indústria retrógrada e ineficiente,instabilidades  causadas pela política, como ocorridas recentemente em virtude das queimadas na amazônia,atingem diretamente a economia,reduzindo a competitividade dos produtos brasileiros,em meio ao seu bloco econômico,no exterior ,segundo o presidente da Associação  do Comércio Exterior do Brasil,José Augusto de Castro.                                                                                             Em suma,são necessárias ações para  a justa competitividade e boas relações diplomáticas.Portanto,o Estado,por meio do Ministério da Economia,deve realizar um balanceamento para garantir  incentivos financeiros à indústria brasileira,para que se modernize,mas deve realizar  um acréscimo de 5% na carga tributária das empresas nacionais em comparação com a tributação às empresas estrangeiras,de modo a zelar pela  justa competição.Para isso,deve ser facilitado,por meio de decreto,o acesso a créditos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social.Ademais,o Poder Executivo,por meio da Presidência da República,deve sempre zelar pelos interesses econômicos brasileiros,com boas relações diplomáticas.Assim,haverá desenvolvimento econômico-social  e o sistema de blocos econômicos será benéfico e justo para seus integrantes.