Enviada em: 12/05/2017

"A mente que abre a uma nova ideia jamais retornará ao seu tamanho original". É nessa linha de pensamento do físico Albert Einstein, que a atual sociedade brasileira necessita de um novo ponto de vista em relação ao índio na atualidade. Diante disso, existem alguns fatores que ampliam essa problemática, entre eles, o genocídio e demarcação territorial dos povos indígenas.     Nessa perspectiva, os ataques à cultura indígena ocorrem desde o descobrimento. Ocasionada por invasões e violência, a morte de milhares de índios litorâneos após a chegada dos europeus causa um déficit cultural imenso para a nação brasileira. Atualmente, as ameças à cultura são diferentes, mas igualmente prejudiciais. Devido ao caráter agro exportador do país, as áreas destinadas a agricultura são muito extensas e em alguns casos avançam sobre terras indígenas. Tal invasão, ameaça a continuidade da única cultura originalmente brasileira, a indígena.     Nesse contexto, a cultura indígena é imensamente desvalorizada no Brasil. A constituição de 1988 diz que povos indígenas tem direito a demarcação de terras em que vivem tradicionalmente. No entanto, esse direito não é respeitado amplamente. O foco principal da inconstitucionalidade está na região centro oeste, famosa por concentrar grandes áreas agrícolas e pelo bioma cerrado. O avanço da atividade comercial - a agricultura e pecuária, possibilitado pela prática ilegal de grilagem, sobre terras ocupadas por índios os desapropria e, por não possuírem suas terras demarcadas, obriga estes a se inserirem nas cidades  ou procurar áreas com povos de culturas diferentes.     Portanto, diante do exposto, é nítido que a demarcação de terras indígenas é a melhor solução para garantir a sobrevivência da única cultura verdadeiramente brasileira. Sendo assim, torna-se necessário o aperfeiçoamento de dispositivos legais que garantam os direitos indígenas, como a FUNAI, para que constate a veracidade de documentos de posse dos grandes latifúndios a fim de conceder áreas conseguidas ilegalmente aos povos que viviam na região anteriormente. Somado a isso, deve-se veicular, através da mídia e ONGs, a importância da preservação da cultura indígena para o país, por meio de desenhos animados ou cartilhas distribuídas nas escolas e locais públicos. Assim, com a abertura de uma nova ideia, como constatou Albert Einstein, possa ocorrer a expansão do conhecimento e manterá viva a identidade do Brasil.