Quando os portugueses chegaram pela primeira vez na Terra Tupiniquim, mantiveram contato com os nativos, que mais adiante seriam denominados índios. Desde então, estes passaram a perder os domínios de suas terras e sofreram influências em sua cultura. Uma primeira problemática é o caso da demarcação de terras. A FUNAI (Fundação Nacional do Índio), órgão criado para promover e preservar direitos indígenas, já não possui autonomia para gerenciar empecilhos sobre as terras. Concomitantemente a isto, ocorrem as invasões ilegais em terras indígenas para a extração de minérios ou de madeiras, como também, a incógnita situação da Usina de Belo Monte, no Pará. Esta usina irá inundar uma grande extensão de terra afetando a fauna, flora e sobretudo as terras dos nativos. Em um segundo plano temos a cultura indígena que sofreu e sofre fortes influências. São poucas as tribos que não tiveram contato com a sociedade em geral. As línguas, as religiões e o modo de viver são alguns tópicos que passaram por uma metamorfose. É válido ressaltar que o contato com o "homem branco" também trouxe avanços: o acesso a uma saúde mais qualificada ou, até, uma interligação no mundo globalizado por meio da internet. Diante dos fatos expostos, fica claro que são necessárias atitudes eficientes que preservem as terras e as culturas dos índios. O Governo Federal, por meio do Ministério da Justiça, pode conceder autonomia efetiva para que a FUNAI, juntamente com os órgãos de segurança, preservem as terras dos nativos. Não menos importante é que o Ministério da Educação amplie e dê os subsídios necessários para as escolas indígenas, visando que estas se engajem e participem na preservação das culturas indígenas.