Enviada em: 15/05/2017

Há mais de 500 os povos indígenas do Brasil vem lutando para manter seus territórios e cultura, resistindo ao avanço da ''civilização''. Atualmente a vulnerabilidade da população nativa no país tem feito com que empresas, em especial do setor extrativista, tenham tirado proveito de tal situação oferecendo produtos e serviços os quais estes tem carência em troca da permissão para a utilização da terra, ou em situações mais críticas praticado tais atividades de forma ilícita.   Primeiramente, a maior parte dos territórios indígenas se localiza no extremo norte do país, principalmente em Roraima, que tem cerca de 46% de seu território demarcado como reservas , em regiões em geral de difícil acesso e com falta de infraestrutura adequada para abrigar tais comunidades. Diversas empresas de setores como minerador, madeireiro, etc, sabendo da carência dessas populações oferecem produtos como remédios e alimentos além da instalação de estruturas como postos médicos para persuadir estas a permitir a atividade extrativista em sua área.   Outra prática muito comum é a extração ilegal, não só de minérios e recursos naturais como também de animais locais. A pirataria ambiental causa, também, forte impacto sobre as comunidades indígenas visto que por não ter qualquer tipo de fiscalização ou controle acaba por afetar o meio ambiente de determinada região muitas vezes gerando dificuldades para as tribos obterem da terra recursos para sua sobrevivência devido a uma fauna e flora prejudicadas pelo extrativismo ilícito.   Para que tal situação problemática seja suavizada, portanto, atividades de ONG's que visam ajudar as populações indígenas poderiam ser incentivadas. Além de uma maior atuação do poder executivo em relação a fornecer a estas tribos suporte para que mantenham seus territórios e fiscalizar a atividade de extração ilegal e a chantagem praticada por empresas e grupos criminosos de bio pirataria.