Enviada em: 12/05/2017

Com uma grande extensão territorial, o Brasil possui uma vasta riqueza de crenças e etnias que facilita na construção cultural do país. Sendo assim, todas elas devem ser respeitadas, porém, desde a colonização, os povos indígenas vêm sendo alvos de preconceito. Diante do exposto, deve-se analisar quais são os processos que garantem com que esse preconceito seja perpetuado no século XXI.     A inviabilização por parte do Governo para demarcar as terras é a principal responsável para que haja esse impasse que os índios vêm enfrentando. Isso porque tal decreto, faz com que esses povos percam os seus direitos que são defendidos pela Constituição do Brasil de 1988, em relação ao domínio das terras. Em razão disso, começam a surgir uma série de conflitos, envolvendo o poder do Estado e as sociedades aborigíneas.      Atrelado ao Governo, nota-se ainda, que a violência é um mecanismo que também contribui de forma direta para que o preconceito contra esses povos aconteça. Uma vez que, por não aceitarem as medidas adotadas pela gestão pública, os índios são submetidos a perversidades que, por consequência disso, causam sua diminuição populacional. Um grande exemplo que prova essa observação, são as estimativas que indicam que, no período quando os portugueses chegaram ao Brasil, as comunidades indígenas ultrapassavam a marca de 2 milhões e, na atualidade, esse numero decai para cerca de 896,9 mil no território nacional.      Fica claro, portanto, que as sociedades indígenas brasileiras, vêm sendo inferiorizadas pelo poder governamental ao longo dos anos. Em razão disso,o Ministério Público em parceria com a FUNAI, deve fazer reuniões com participação de representantes índios e pesquisar uma melhor forma de solucionar o caso, levando em consideração a reavaliação e a criação de  novas leis que façam com que os direitos dos povos indígenas sejam homologados, incluindo o direito à terras e a preservação da culturas dessas tribos, garantindo assim, uma boa convivência em coletividade.