Enviada em: 13/05/2017

Historicamente, sabe-se que os índios são povos que sofreram ações exteriores de genocídios, perda de cultura e direitos de acordo com os períodos de colonização brasileira. Desde esse tempo, as mudanças dos patamares sociais não acompanham e não distorcem a ideia discriminativa da imagem indígena, que é retratada no ambiente escolar desde a educação infantil até a completa formação de determinado individuo.  No Brasil, há existência da ação coercitiva do fato social, que segundo Durkheim, afirma a presença de regras criadas a partir da concepção pessoal do que pode ou não pode. Os índios sofrem esse tipo de ação desde a escolarização ou da formação individual, pois encontra-se a presença de estereótipos partindo das pessoas, como por exemplo, a imagem refletida ser de um individuo nu com presença de pinturas corporais e artifícios com uso de penas, cocares, entre outros. A sociedade no geral criou uma figura desses povos de maneira ilustrativa, que inclusive são repassadas desde cedo. Além disso, as lutas pelas terras são constantes nesse cenário, pois, os povos indígenas sofrem represália em ambientes que são assegurados por leis. Segundo o artigo 231 da CBF, o índio tem direito a terras e a exercer sua maneira de viver socialmente seguindo suas tradições e costumes. O agronegócio é uma maneira de corroborar essa noção que cada dia é intensificada de forma cruel e injusta, uma vez que, é imprescindível destacar que as terras são tomadas sem conciliação e aceitação desses povos. É indispensável, portanto, que para sanar a tomada de terras a FUNAI ou o SPI haja em parceria com o Ministério Público a fim de denunciar e assegurar os direitos indígenas da maneira presente na CBF. Além do mais, é necessária uma reeducação infantil no cenário escolar para com a imagem do índio, através de palestras, programas sociais com a presença física dos envolvidos e ações comunitárias para uma transmissão mais eficaz dessas informações para a sociedade como um todo.