Enviada em: 17/05/2017

No início do século XX, foi criado o movimento antropofágico modernista que consistia em um movimento literário e artístico  marcado pelo enaltecimento da cultura indígena brasileira. Entretanto, o índio na sociedade, apesar de ser considerado como cidadão brasileiro pela constituição, ainda é visto sob um olhar excludente. Nesse contexto, o índio atualmente corre o risco de perder suas terras e ser esquecido culturalmente.      A ausência da agregação  da cultura indígena na sociedade brasileira é um fator para a permanência do etnocentrismo. No ensino fundamental e médio, os índios só recebem relevância na disciplina de historia, todavia, a cultura indígena não é ensinada nas escolas onde, em sua maioria, é privilegiada a cultura ocidental.Tal fator contribui não só para a exclusão do índio na sociedade, mas , também, para a dominação cultural ocidental que poderá resultar em perda da identidade histórica brasileira.           Além disso, os nativos ainda não possuem seus direitos garantidos. Quando o filósofo Montesquieu afirma, " uma injustiça feita  ao indivíduo é uma ameaça para toda a sociedade", ele corrobora a ideia de que nenhuma minoria deveria ser desprivilegiada. Os índios, por exemplo, são tratados com descaso pela sociedade, pois apesar de possuírem direitos previstos na constituição, esses direitos nem sempre são respeitados. A exemplo disso, tem-se as invasões de terras indígenas feitas por fazendeiros e empresas mineradoras.      Para que se reverta esse cenário problemático, portanto, torna-se necessária a adoção de medidas. Para garantir a isonomia de direitos, é fundalmental que o poder legislativo crie um segmento da polícia direcionado aos indígenas que realize a fiscalização das demarcações territoriais indígenas e a segurança dos mesmos. No âmbito educacional, cabe ao Ministério da Educação inserir na grade curricular do ensino fundamental aulas de cultura indígena a fim de garantir a manutenção do patrimônio cultural brasileiro.