Enviada em: 03/06/2017

Entre os mais graves e complexos problemas brasileiros, à cultura indígena vem sofrendo, sem dúvidas, impactos negativos que parecem indissolúveis. Sendo assim, com um cenário herdado historicamente pelo colonialismo, os índios são alvos de processos intolerantes de cunho sociocultural, mesmo apresentando 305 etnias e 274 idiomas, segundo o IBGE. Outrossim, as demarcações territoriais são fatores as quais corroboram para a diminuição do número populacional de tribos nativos, tornando-se um absurdo para a aglutinação cultural no Brasil.    De acordo com o processo de colonização no território nacional, o procedimento de origem religiosa - à catequização - não demonstrou bons resultados, uma vez que significou bruscamente para o massacre da cultura de matriz indígena. Desse modo, é possível notar que no no século XXI a visão não se torna assimétrico a realidade. Isso porque mesmo com a plausível geração das redes sociais, atribuindo novos métodos informativos, a intolerância concernente aos costumes nativos é algo impactante, em que elevado número de índios sofrem a exclusão social por não utilizarem meios materiais - automóveis e celulares - e convivem com poucas roupas no corpo, isso devido ao seu desenvolvimento cultural.    Além disso, junto aos fatos supracitados é possível fomentar que as demarcações territoriais são assuntos primários a serem discutidas. Segundo dados apresentados pelo site da APUBLICA, 98%das terras indígenas encontram-se na Amazônia e 34% dessas são de interesse para o capitalismo econômico. Mediante a isso, é indubitável notar que a exploração e o desmatamento do habitat de nativos vem ocorrendo de modo exorbitante, principalmente para a construção de mineradoras e hidrelétricas, de acordo com a FUNAI. Não obstante disso, as principais conclusões encontradas são: destruição da fauna e flora, inundações de florestas e o êxodo de tribos indígenas, além da devastação de propriedades culturais.   Dessa forma, diretrizes que formulem mudanças são necessárias para a solução desse impasse, as problemáticas sofridas pelo índio brasileiro. Para isso, cabe à escola, a longo prazo, desenvolver a temática com os estudantes desde sua fase mais tenra da vida, por meio de palestras educacionais com pais e alunos, apresentando a importância da cultura do índio para o Brasil, visando amenizar a intolerância cultural futuramente. Ademais, é imprescindível a atuação governamental para a preservação do habitat natural gentio, através da persistência de leis que corroboram para proibir o processo de demarcação territorial, somado a investimentos a curto prazo para o melhoramento de tribos, com o intuito de manter o processo de aglutinação cultural e propor "ordem e progresso".