Enviada em: 12/06/2017

Violência, estupro de mulheres, demarcação de terra e perda de direitos: esses são alguns dos principais problemas enfrentados pelos indígenas na sociedade do século XXI. Retrato da falta de respeito perante os direitos indígenas, assegurados pela constituição de 1988. Dessa forma, é preciso enxergar as problemáticas que tal fenômeno apresenta e propor medidas que as minimizem.          Muitas conquistas baseadas nos direitos e interesses dos índios foram alcançadas, conquanto o desrespeito a tal êxito ainda prevaleça. A Constituição Nacional de 1988 defende os costumes, línguas, crenças, tradições e o domínio sobre terras que índios tradicionalmente ocupam. Contudo, o que se observa na realidade é bem diferente. Prova disso são os números registrados atualmente, em que quase 30% das terras indígenas apresentam interesses para mineração, segundo os dados da Agência Pública.          É importante destacar, ainda, a violência sofrida por este grupo social brasileiro. Atualmente, um dos atos sofridos pelos índios é a tentativa de imposição cultural praticada por outros grupos sociais, pautada por visões preconceituosas e ultrapassadas de “progresso”. Prova disso são os inúmeros casos de violência registrados atualmente como, por exemplo, o de cinquenta índios que foram assassinados, ou mesmo a informação de que, a cada mulher indígena, três são estupradas no Brasil, segundo o Conselho Indígena Missionário e a ONU.           Fica clara, portanto, a necessidade de educar a sociedade a respeitar os direitos do próximo. Para isso, como formadora de opinião, a mídia, em conjunto com a Funai, deve promover propagandas e palestras para conscientizar a população acerca dos efeitos dessas práticas violentas. Atrelado a este posicionamento, as atuais gerações devem mostrar para as futuras a necessidade de respeitar os direitos conquistados pelos indígenas. Tratar das formas contemporâneas de organização social é uma valiosa ferramenta para formamos uma sociedade mais tolerante com as diferenças e possibilitar vivermos, de fato, em harmonia.