Enviada em: 05/07/2017

Na primeira fase do romantismo, as principais características do movimento são o nacionalismo e o indianismo, que exaltavam os aspectos nacionais e idealizavam o índio como herói, símbolo de inocência e pureza. Fora da literatura e dos movimento artísticos, o indígena sempre foi um ser invisibilizado e tratado com descaso desde o período colonial até os dias atuais.    É preciso considerar antes de tudo que no período pré-colonial, estiva-se que viviam cerca de 5 milhões de nativos nas terras brasileiras e com a colonização fez com que muitas tribos fossem exterminadas ou sofressem desculturação. A chegada dos colonos no Novo Mundo desdobrou conflitos de interesses, no qual causou o aniquilamento, escravidão e a identidade cultural dos nativo, os transformando em não-índios.   Não só a questão histórica, mas também na atualidade, o indígena sofre com preconceitos e não têm seus poucos direitos respeitados. Atualmente, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 890 mil nativos vivem em áreas demarcadas, que são constantemente alvos de extração ilegal de recursos. Além disso, há projetos que afetam as questões e os direitos indígenas, como a PEC 125 e a PL 1610, que tem o intuito de restringir as áreas demarcadas e aumentar a exploração de recursos naturais.   Portanto, medidas são necessárias para resolver esse impasse. Encarar os índios como intrusos, negando-os terra, voz e identidade, não pode mais ser uma prática da sociedade atual. Para isso, o Poder Público deve manter as terras demarcadas e impedir que a agricultura e a pecuária invada estes espaços, proporcionar políticas públicas eficazes para o estabelecimento e o sustento desses povos. O Ministério da Justiça, com o apoio da Polícia, possa garantir leis específicas que garantam a segurança e fiscalizem a posse destas áreas, penalizando os invasores. Assim, será garantido a igualdade entre todos da nação.