Considerado pelo romantismo como simbolo cultural e nacionalista do brasil, os índios enfrentam, até hoje, consequências providas de longos anos de subordinação de tradições, perda dos seus direitos originários e até mesmo o esquecimento. Neste aspecto, a questão territorial aliada a sobreposição de tradições agrava ainda mais essa problemática. Neste contexto, o país contraria a sua própria constituição, uma vez que não possui uma política eficaz no que diz respeito a demarcação territorial. Tendo isto em vista, inúmeros povos são expulsos de suas propriedades ou até mesmos mortos em decorrência da expansão agrícola ou em construções irregulares de usinas hidrelétricas, como a de Belo Monte. Esta situação, logo, ratifica a situação precária e desigual enfrentada por essa população quando o assunto são terras e à necessidade de mudanças. Além disso, a cultura desses povos vem sendo colocada em segundo plano em detrimento dos costumes do homem branco e europeu, estes muito aderido a nossa sociedade. Esta inferiorização pode ser observada em diversos âmbitos, como no educacional já que nas escolas não são ensinadas os costumes e tradições indígenas, que, por sua vez, possui apenas a visão europeia. Nesse contexto, o meio social desenvolve a desvalorização da sabedoria deles e corrobora para a permanência de uma concepção de mundo colonial. Desse modo, os povos conhecidos como “bom selvagem” permanece com dificuldades semelhantes à de séculos anteriores, sendo necessário o reconhecimento e o enfrentamento de seus problemas por parte do Estado. É importante, que com o auxílio da FUNAI acelere o processo de marcação de terras de modo que todos os lados envolvidos sejam favorecidos. Assim como aumentar a fiscalização áreas preservadas com adição de mais policiais e até mesmo cercamentos. O MEC promova manifestações étnicas dessa população em escolas e adote no currículo comum a história e os costumes deles para quebrar os paradigmas a cerca disso.