Enviada em: 06/08/2017

É indubitável que há no Brasil uma diversidade étnica e cultural singular quanto aos povos nativos. Em contrapartida, desde o seu descobrimento que fundamentos econômicos egoístas, contíguo a imposições culturais, vêm afrontando os valores morais cabíveis às comunidades indígenas.   A priori, para Karl Marx, a infraestrutura da uma sociedade é respaldada por razões financeiras. Nesse contexto, não obstante, o crescimento da agropecuária, sobretudo na região amazônica, está desabrigando índios indefesos que são forçados a abandonar, mormente, suas raízes. Dessa forma, elucidando o etnocídio de tradições e línguas locais que transcorre desde a chegada dos insensíveis jesuítas.      A posteriori, seguindo a ideologia do tipo ideal proposta por Max Weber, a população esteriotipa os aborígines com base na literatura romântica, a exemplo de Peri e Iracema. Sob esse cenário, os nativos que se inserem no meio urbano amargam uma aversão social que limita suas oportunidades e afeta seu exercício de uma cidadania plena. Destarte, toda a problemática supracitada, embora caótica, é passível de mudança.     Convém, para tanto, que cabe ao Poder Legislativo delimitar, através de leis, áreas para que as comunidades indígenas não sejam desalojadas por empreendimentos do agronegócio. Paralelamente, a escola deve proporcionar aulas e palestras mais honestas quanto à importância da cultura nativa em sociedade, a fim de que assegurar a permanência de tradições étnicas; além de garantir plenos direitos aos nativos quanto à cidadania.