Enviada em: 07/02/2019

"Uma sociedade superficial produz facilmente o mal que se torna banal", a célebre frase da filósofa judia Hannah Arendt evidencia o presente quadro do indivíduo frente à ética nacional, haja vista que, tendo decretos e nas instituições de ensino público, aulas que ensinem sobre a ética, esta ainda é insuficiente. Tal situação é originada devido a duas causas principais: falta de empatia e a ausência de um Estado que fiscalize a edução em tal aspecto. Com isso é urgente a necessidade de parceria entre Governo e sociedade para melhorar esse quadro.      À guisa de Zygmunt Bauman, vive-se em uma sociedade "líquida", onde o excessivo uso de tecnologias prende os cidadãos em um 'mundo próprio", volátil, o qual deixa-os com menos interações pessoais efetivas, dessa maneira, tornando à prática da ética em segundo plano. Nesse contexto, o indivíduo frente a ética, por  ser uma dilema que está de forma intrínseca ligado a falta de empatia, encaixa-se perfeitamente nas palavras do filósofo; o que gera sérias consequências como o desrespeito entre os civis, principalmente diante de idosos em vias públicas e em ônibus com a desobediência mediante o assento preferencial. Dessa forma, incentivar os indivíduos a pratica de interações pessoais é relevante para que se tenha um estimulo a empatia e decorrente disso uma conduta ética.        A posteriori, a ausência do Estado em fiscalizar a educação para a boa conduta, é um importante vetor desse problema. Essa conjuntura valida-se no fato de que, ainda persistem problemas como corrupção em diversas parte do Brasil, mesmo com a criação de decretos como o 1171 de 1994 (código de ética), tal fato se da pela falta de incentivo mais intenso no que tange a pratica e reflexão sobre o agir correto. Assim, investir na melhoria do ensino de disciplinas como a filosofia é indubitável para instaurar no brasil uma sociedade com uma conduta melhor.       Infere-se, que falta de empatia e a ausência de um Estado que fiscalize a edução em tal aspecto são, portanto, importantes vetores da problemática. Para desconstruir esse panorama é imperativo que o Ministério da Educação, por meio de delegação do Estado promulgue em escolas palestras que retratem os problemas advindos da falta de emparia, e para tal contrate professores de psicologia, com fito de estabelecer entre os cidadãos uma relação mais eficaz e moralmente boa; Concomitantemente, o Governo deve mediante colegiado investigar onde existe deficiências na conduta ilibada, e por meio de educadores de filosofia incentivar a prática da ética, tendo o fim de reduzir os casos de má conduta dos indivíduos. Pois assim, sera mais fácil por os cidadãos frete uma ética eficaz.