Enviada em: 05/05/2018

Em 2004 entrou em vigor o Estatuto do Desarmamento, lei na qual enrijece o controle e a venda de armas de fogo no país. Vê-se que a lei só desarmou o cidadão de bem pois, a bandidagem continua bem armada. O livre porte de arma traz consigo segurança mas, há um abismo entre segurança e fim da violência.           Projetos de leis que visam o armamento buscam uma forma de amparo à população que vive a mercê da insegurança. A ideia de uma sociedade armada impõe o conforto através do medo onde onde espera-se que infratores reflitam duas vezes antes de cometer algum crime. Além disso, um cidadão treinado e armado pode ajudar alguém em uma situação de perigo; recentemente um policial à paisana e com o filho no colo impediu o assalto por dois marginais em uma farmácia de São Paulo. Esse é apenas um de vários exemplos em que policias de folga impedem assaltos em andamentos por meio do treinamento e do porte de arma, mostrando que há vantagem no que tange esse assunto.            Por outro lado, não é da cultura brasileira a intimidade com armas de fogo; existe e nunca se ouve falar do Campeonato Brasileiro de Tiro Prático que possui vários atletas mas, é pouco divulgado devido a falta de simpatia com o mundo das armas. Isso reflete no conhecimento e preparo da população mostrando que, se liberado o porte, todos vão querer sua arma de fogo mas, nem todos saberão usar; piorando talvez o quadro de violência do país.             Assim o Governo deve sim enfraquecer o Estatuto do Desarmamento porém, de forma lenta, gradual e segura de modo que facilite a compra de arma de fogo por cidadão de bem; inclusive dando tempo para a população se preparar para tal mudança visando uma maior uma maior efetividade no livre porte para que a sociedade tenha uma chance de se defender. Com preparo, treinamento e conhecimento o Brasil poderá viver tempos de paz com uma comunidade armada.