O porte de armas no Brasil é regulado pelo Estatuto de Desarmamento desde 2003 como forma de reduzir os casos de violência com a utilização de armamentos. Hodiernamente, muito se tem discutido acerca da legalização do porte de armas, visto que para muitos brasileiros, portar um instrumento de fogo é fundamental para legítima defesa. Contudo, armar pessoas comuns irá potencializar a violência doméstica e causar um enorme caos no país. É de conhecimento geral que o Brasil está entre os países mais violentos do mundo, onde cada vez mais o cidadão tem medo de sair de casa, pois é crescente o número de delitos praticados por criminosos. Nesse contexto, é notório o desejo de muitas pessoas em portarem armamentos como o revólver para se sentirem mais seguros. No entanto, observa-se que essa ideia não é a melhor solução para a diminuição da violência vigente na sociedade, visto que a segurança pública do país é falha. Percebe-se isso pelo fato de que se o Estado não consegue coibir a criminalidade já existente, tão pouco poderá controla-la com a presença e livre circulação de mais armas pelas ruas. Outrossim, é perceptível que a proposta é um divisor de opiniões. Segundo recentes pesquisas do Datafolha, 56% dos entrevistados são contrários ao porte estendido a todos os cidadãos. Esses acreditam que pessoas sem nenhuma capacitação armadas, contribuirá para o aumento de casos de furtos, suicídios e homicídios, posto que uma simples discussão pode se transformar em um cenário de crime. Além disso, verifica-se que a legalização sem restrição facilitará o tráfico de armas. Destarte, é evidente que a legalização do porte de armas será um retrocesso para o país. É importante que haja a revogação na legislação para dificultar e não facilitar o contato da população com as armas. Também é imprescindível que o Governo crie políticas públicas para aumentar a segurança da sociedade, como o fortalecimento da fiscalização de policiais nas ruas e o desarmamento de criminosos. Ademais, os brasileiros devem denunciar qualquer atividade ilegal suspeita com o uso de instrumentos bélicos.