Enviada em: 16/08/2018

O porquê de não permitir o livre porte de armas        O estatuto do desarmamento entrou em vigor no ano de 2014. De acordo com a pesquisa divulgada em 2014 do mapa da violência houve uma queda pela metade dos casos de mortes por acidentes e suicídios com armas de fogo. Nesse cenário, pode-se analisar que não deve ser permitido o livre porte de armas, pois a população brasileira não está preparada para a legalização da arma de fogo.          A sociedade brasileira passa por um momento de crise: soma-se a correria do cotidiano, a sensação de insegurança com a sensação de impunidade aos infratores da lei. Fatores que norteiam um crescimento do sentimento de busca da justiça com as próprias mãos e uma falta de paciência para lidar com situações corriqueiras do dia a dia. Como exemplo é comum reportagens de acidentes de trânsito que terminam em atos de violência e também noticias de pessoas flagradas realizando furtos sendo linchadas por cidadãos.           Nesse cenário de violência e de lei de Talião, "dente por dente", a liberação do porte de arma de fogos proporcionaria uma maior incidência de casos de violência com uso de armas de fogo. A tentativa de solução de problemas com uso de armas resulta em aumento no número de homicídios. O que seria explicado pelo psicológico voltado para a sensação de impunidade e no desejo de ter a justiça com as próprias mãos.             Conclui-se que a população brasileira não tem o preparo necessário para o livre porte de armas. Desse modo, faz-se indispensável como ação imediata, uma maior aplicação do estatuto do desarmamento e maior participação do estado na segurança pública com ações de aumento de investimento de recursos e profissionais qualificados proporcionando ao cidadão brasileiro uma maior sensação de segurança.