Enviada em: 20/10/2018

A hipótese de revogar a lei do estatuto do desarmamento já está sendo discutida há algum tempo. Os defensores dessa proposta, em sua maioria, pregam que o cidadão de bem deve ter direito de portar armas, para sua defesa. Por outro lado, os opositores afirmam que com a legalização do porte de armas a violência irá aumentar.    A linha de raciocínio dos opositores desta proposição é confusa: os infratores não precisam necessariamente de uma arma de fogo para praticar um crime, pelo contrário, tudo a sua frente é meio de praticá-lo. Assim, ao contrário do que muitos pensam, o porte de armas não aumenta a violência e sim a diminui. Com ele os criminosos temem que a qualquer momento a vítima pode reagir. Provas concretas da diminuição são países como a Suécia e a Alemanha. Apesar de a cada 100 habitantes cerca de 30 terem armas, seus índices de violência são baixíssimos.    Vive-se numa época em que apenas infratores portam armas de fogo, e assim as usam para praticar crimes, enquanto que cidadãos de bem continuam sem direito à defesa, visto que a única maneira de se defender de um bandido armado é estar igualmente ou mais bem armado que ele. Por isso, dada a situação em que apenas um lado está armado, percebe-se a necessidade da legalização do porte de armas no Brasil.    A arma, nas mãos de pessoas de bem serve, essencialmente, para sua defesa, enquanto que para um infrator, com más intenções, serve para atacar sua vítima. Conclui-se então que, visando a atual situação do Brasil, deve-se legalizar o porte de armas, entretanto deve vir alinhado à uma punição rigorosa a quem usufruir com maus intuitos desse privilégio, assim como de testes psicológicos, aulas de tiro e documentos que comprovem a aptidão social de cada um, como por exemplo, a ficha criminal.