Arma não é sinônimo de proteção! Sabe-se que pelo Estatuto do Desarmamento em 2003 houve a proibição do registro e comercialização de armas de fogo e munições no Brasil, foi graças a este Estatuto que o número de homicídios foi reduzido exponencialmente, e mesmo assim, o Brasil apresenta um indicie alto de mortes por arma ao ano, 30 mortos por 100 mil habitantes. Por isso, o livre porte de armas não deve ser permitido, visto que a quebra da lei que poupou diversas vidas resultará em uma sociedade armada, despreparada que terá um aumento na taxa de civis mortos e de suicido, principalmente, pela negligência governamental em não oferecer os direitos básicos aos cidadãos e a não proteção dos mesmos. Primeiramente, entende-se que em países industrializados com o livre porte de armas, como os Estados Unidos, a maior taxa de mortos em decorrência de armas, deve-se ao suicido dos adolescentes, por ter uma arma sempre perto. Como o mostrado na série de televisão “13 reasons why”, na qual mostra a realidade de um adolescente, Alex, que tenta suicidar-se, utilizando uma arma, fato que, provavelmente, ocorrerá no Brasil. Além disso, pela negligência governamental em não oferecer os direitos básicos aos cidadãos, como escolas públicas de qualidade, faz com que muitas crianças ingressam na vida do crime, mas também, em decorrência disso, com o porte de armas legalizados o número de mortos em consequência de atos criminais é previsível, em virtude de que os criminosos e as vítimas teriam as armas, e pelo fato de não terem o preparamento para portar tal objeto, resultaria em morte de diversos inocentes. Ademais, os estados não estão devidamente preparados para proteger os cidadãos, dado que mulheres, homossexuais e religiosos já morrem apedrejados e esfaqueados por conta do ódio de outros civis e com o porte legalizado de armas esses crimes seriam mais fáceis de serem cometidos. À vista disso, de acordo os dados supracitados, o poder público e o governo brasileiro deveria aplicar melhor os impostos para melhorar os direitos básicos do cidadão, afim de que o mesmo não se marginalizem, reduzindo o números de mortos em decorrência de crimes, com a finalidade de que possa, então, começar a pensar-se na liberação do porte de armas, outrossim, o estado e o poder judiciário necessitariam produzir novas leis através de assembleias que garantam a segurança geral da nação, com a aplicação do exército e policiais e, sobretudo, a mídia e o ministério da cultura teria de promover a conscientização do público sobre as consequências que o porte de armas pode causar, como o suicido entre jovens, por meio de comerceias e programas de televisão com o intuito de mostrar qual seria a realidade por trás das armas, que acreditam ser proteção.