Enviada em: 10/02/2019

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, lançou um Decreto que facilita a posse de armas de fogo, agora a meta dele é legalizar o porte de armas. Isto é, o cidadão passa a ter o direito de circular munido de revólver, inclusive em locais públicos. Tais ocorridos levantam questionamentos e discussões, devido ao histórico corrupto do país e do número de mortes por brigas de trânsito e feminicídio.        Em primeiro plano, cabe destacar uma notícia amplamente divulgada na mídia em 2018: armas de uso exclusivo do Exército foram apreendidas de traficantes. Esse relato levanta questionamentos de como essas ferramentas chegaram as mãos do crime. Também é pertinente mencionar que o Brasil está no topo do ranking mundial de homicídios causados por armas de fogo, logo, constata-se que o país não tem bom histórico.      Outro ponto a ser destacado são os óbitos ocorridos no país em discussões. Só para ilustrar, a taxa de feminicídio no Brasil é a quinta maior do mundo, segundo a ONU. Além dessas mortes cometidas sem a necessidade de pistola, também é pertinente mencionar as realizadas em decorrimento de desentendimentos, como o assassinato de um mestre de capoeira, devido a uma discussão política. Desse modo, concerne crer que a facilidade ao acesso de armas só aumentariam esses tipos de crimes.        Destarte, é possível concluir que o porte de armas não deve ser permitido no Brasil, visto que o país já tem altas taxas de homicídios e que esses, em sua maioria, não teriam sido evitados caso a vítima tivesse o porte. A partir disso, o Governo deve investir na segurança pública de tal forma que o cidadão se sinta seguro em andar desarmado. Esse investimento deve ser focado em ações para apreensão de armas ilegais e de ladrões, realizadas pela BOPE. Também deve-se aprimorar as leis de proteção a mulher e aumentar as penas para assassinos em geral.