Enviada em: 31/10/2017

A liberação do porte de armas de fogo não pode ser visto como remédio para a redução do crime no Brasil. É fácil perceber a falha em pensar que armar o povo é caminho para a paz. Países que permitem o porte de armas não conseguiram reduzir a violência.       De fato, o uso de uma arma está associado ao ilusório sentimento de proteção. Porém, a morte de pessoas portadoras do equipamento evidencia a contradição nesse sentimento. A ordem dos policias do Brasil relata a  morte de 245 policias. Há segurança em portá-la?       Por outro lado, o desarmamento total consegue ser efetivo no combate á morte por armas de fogo. Contudo, essa política parece ser cada vez mais distante da realidade do Brasil, haja vista que algumas industrias veem no brasil um grande mercado consumidor.       Em defesa do porte de arma alguns fervorosos comparam o Brasil aos EUA. Eles esquecem, porém, que se trata de dois territórios completamente diferentes, seja pelas origens diferentes, seja pelas relações ideológicas diferentes.       Nesse sentido comparemos EUA e Japão países de primeiro mundo e que seja refletida a política do vencedor. Injustiça nessa comparação, pois aquele apresenta uma violência cada vez mais crescente, como por exemplo no número de atentados ocorridos, enquanto este se aproxima do zero absoluto no número de mortos por armas de fogo.        Exposta a problemática da legalização do porte de armas o Brasil deve blindar-se contra os discursos extremista pró armento. Portanto, deve-se lutar por um brasil com zero armamento. Isso faria com que surgisse uma barreira à entrada de arma no país. Mas, só com campanhas contra o uso de armas de fogo seria possível reduzir a triste estatística de crimes relacionados ao seu uso.