Enviada em: 01/11/2017

Um dos assuntos mais controversos atualmente no Brasil diz respeito à liberação ou não do porte de armas de fogo no país. Sobre esse assunto, as opiniões são divergentes e nem mesmo os números são conclusivos sobre a eficiência ou não da lei do desarmamento, a qual está em vigor desde 2004. Nesse sentido, os setores mais conservadores da sociedade defendem o livre comércio e a liberação do porte de armas. Porém, para grande parte da população, essa liberação incorreria no aumento do número de mortes causadas por esse tipo de armamento.   Nesse cenário, os defensores dessa proibição alegam que a lei do desarmamento cessou uma tendência crescente de homicídios por armas de fogo que, em 2004, era estimada em 7% ao ano. Ainda sobre esse aspecto, argumentam que não é possível mensurar quantas outras mortes, dessa vez causadas por reações a assaltos, acidentes domésticos e suicídios, foram evitadas após o estabelecimento da referida legislação. Ademais, questionam sobre a utilidade e os riscos do porte de armas por pessoas sem capacitação técnica e psicológica para tal.    No lado oposto dessa divergência de idéias, estão aqueles que discordam da lei do desarmamento, acima de tudo, pelo argumento de que apenas os cidadãos comuns tiveram suas armas recolhidas. Por esse motivo, alegam que a redução do número de mortes por armas de fogo não foi significativo e que os índices de criminalidade crescem vertiginosamente no país. Ainda, defendem que essa nova realidade encorajou ainda mais a ação de criminosos, uma vez que o cidadão comum perdeu o direito de exercer a defesa de suas famílias e propriedades.    Portanto, fica evidente que o governo deve rever os termos dessa controversa lei do desarmamento, estabelecendo penas mais severas para o porte ilegal e o contrabando de armas de fogo, principal canal de suprimento do crime organizado. Ainda, necessita estabelecer condições específicas para que o cidadão comum, devidamente capacitado, possa ter uma arma de fogo legalizada em sua residência para sua defesa pessoal. Ainda,