Enviada em: 08/02/2018

No que se refere ao livre porte de arma no Brasil, pode-se dizer que os exemplos de legalização de países como os Estados Unidos, demonstra um dos  fracassos do porte legalizado de armas por conta de atentados, massacres, e homicídios por desequilíbrio mental ou emocional. Nesse sentido, um país como Brasil, onde já se sofre com a marginalidade e desvio de ética, legalizar o porte de armas seria como engatilhar uma arma na cabeça da população.    Em primeiro plano, um país de primeiro mundo como os Estados Unidos, que apesar de ter um baixo índice de criminalidade, tem uma alta taxa de atentados e massacres por pessoas sem passagem na polícia, como o que ocorreu no massacre a Vegas, em 2017, quando um homem com artilharia pesada, atirou e matou dezenas de pessoas em um show de musica country segundo G1, portal globo de notícias. Além disso, esse eventos não são casos isolados a serem julgados, a décadas o país vem sofrendo com esse tipo de evento, e boa parte advém da aquisição de armas de fogo, e casos que apontam para parâmetros pessoais e emocionais, e não sociais e econômicos, assim podendo presumir que os crimes são cometidos por motivações de ódio, vingança ou remorso pelo próximo.     Ademais, em um país onde pessoas se exaltam e matam por futebol, será mesmo a melhor saída legalizar o porte de armas? a resposta é não, por mais que restrinjam idade, peçam testes de sanidade, e outros documentos, a fiscalização do país é precária, e não atenderia boa parte das exigências estabelecidas judicialmente, além do mais, o Estado não consegue combater a criminalidade e fiscalizar tráfico de armas ilegais, que as vezes vem até mesmo de dentro de órgãos públicos, impossibilitando a ideia aprovar uma lei com "regras rígidas", em um país corrompido pela desonestidade. Dessa forma, a necessidade de uma parte da população concordar com o porte de armas, é pelo argumento da constante violência e criminalidade, e o sentimento de insegurança e impunidade, porém, um dos meios para se combater-lo é com educação, oportunidades, e movimentos para uma reforma politica, e não andar com uma arma de fogo, o que poem em risco a vida de todos em volta.       Entende-se, portanto, que o Estado não deve legalizar o porte de armas pelo difícil controle desses objetos, e pela incapacidade de manuseio por boa parte das pessoas que tem desejo de aquisição desses instrumentos. Ao invés disso, trazer maior funcionalidade para o Sistema Judiciário e Carcerário, fazendo com que as penas estimadas sejam compridas, e também se espelhar em países com bons índices de educação que apresentam baixa criminalidade, que reabilitam presos e oferecem oportunidades de educação e trabalho, é um passo para desconstrução da necessidade de uma arma para "defesa".