Enviada em: 17/01/2018

A grande maioria da população que apoia a descriminalização do porte de arma, também apoia o uso de medidas mais severas para  crimes como roubo, estrupo e homicídio. Castração química para casos de violência sexual e cadeira elétrica, são alguns destes ideais.       O individuo que se vê vulnerável em uma determinada situação, procura o auxilio do Estado, como em casos de roubo. Diversas vezes, por culpa do mau atendimento ou da ineficiência do suporte prestado, o cidadão busca fazer sua própria justiça, levando-o a pensar que se caso o mesmo estivesse armado poderia exercer sua defesa. O problema do porte de arma no Brasil vai além da defesa pessoal, caso as taxas de roubo, estrupo e latrocínio fossem baixas o governo não se preocuparia em legalizar ou não. A discussão sobre o porte de arma deve buscar compreender o cidadão que mora em um bairro carente, onde a violência é constante. Entender que o Brasil além de um país violento é também um país pobre de medidas preventivas contra a violência, certamente levaria a um pensamento contra o porte de arma.       Outro fator presente que enfatiza o não uso de armas por cidadãos comuns, é o não preparo do Estado. Seria necessário no Brasil um investimento em ações preventivas ao mau uso da arma, como por exemplo, exames psicológicos mediante atendimentos médicos.          O governo deve investir em projetos socioculturais, visando a reabilitação de presidiários, assim como também de menores infratores. Levando à diminuição da violência, deixando dispensável o uso de armas pela população.