Enviada em: 29/01/2018

Na sociedade brasileira do século XXI,  a discussão perante as novas leis, que vedam o porte de armas no país, vem, cada vez mais, ganhando ênfase e destaque. Afinal, as condições de segurança oferecidas à população são precárias; sendo assim, é natural questionarmos a aplicação de decisões que não condizem com as necessidades dos brasileiros.   Somos um povo que sobreviveu a uma ditadura e desde muito cedo aprendeu a lutar por sua liberdade. Cuja qual, vem sendo revogada pela insegurança das ruas. Segundo o Mapa da Violência, o Brasil apresenta cerca de 15 milhões de armas e dentre elas, 3,8 milhões estão nas mãos de criminosos. Logo, do que adianta sermos livres, se somos dependentes de proteção?  Para se ter uma ideia, enquanto países como a Holanda fecham presídios por falta de presos, nós tememos encontrar assaltantes ou sermos mortos na próxima esquina. O Estatuto do Desarmamento foi implementado com o intuito de diminuir os homicídios por arma de fogo no país, entretanto, segundo o juiz Alexandre Abrahão, "se mostrou totalmente ineficaz ao longo dos últimos 13 anos". Uma prova disso é o caso da chacina  na casa de forró no Ceará, onde criminosos efetuaram disparos, matando 14 pessoas, na semana passada.  É verídico dizer que a implantação da lei não diminuiu os homicídios. Ela retirou a garantia de proteção que o cidadão comum tinha. É preciso compreender que o paradoxo de proibir o armamento e ao mesmo tempo, não tomar medidas para aumentar a segurança da população é tornar a sociedade mais carente. Estamos criando obstáculos ao invés de superá-los.  Dessarte, o livre porte de armas deve ser permitido, após o indivíduo ter realizado um teste psicológico comprovando sua sanidade. Os testes podem ser aplicados pelo CFP, juntamente com o estabelecimento de venda de armamentos. Assim, um criminoso pensará duas vezes antes de ameaçar alguém que também está armado, o que eventualmente, poderá diminuir assaltos no país.  Há também a necessidade de disponibilização de recursos governamentais, como aumento de vagas para policiais e seguranças públicos nos concursos federais, que, em maior quantidade, conseguirão estabelecer uma segurança continua para toda população. É preciso adaptar as leis as nossas necessidades, pois, como diria Oscar Wilde:  “A insatisfação é o primeiro passo para o progresso de um homem ou uma nação.”