Enviada em: 15/02/2018

De acordo com o filósofo Thomas Hobbes, para que a sociedade pudesse conviver em paz, esta deveria aceitar a viver conforme o que institui o pacto social. No entanto, os governantes brasileiros falham em oferecer ao cidadão a segurança no âmbito social. Dessa forma, a população se sente insegura e apoia o uso de armas para legítima defesa. Todavia, essa justificativa torna o homem em agente e vítima de seus próprios problemas.   Nesse contexto, é perceptível que nos últimos anos a taxa de violência no Brasil aumentou e, por isso as pessoas se sentem desprotegidas. Contudo, pesquisas científicas afirmam que armar os cidadãos, faria com que houvesse mortes entre familiares, em brigas de bares e discussões banais no trânsito. Desse modo, o armamento de civis é apenas uma falásia usada por aqueles que têm medo e não querem avaliar a profundidade da problemática.    Além disso, o livre porte de armas aumentaria o número de suicídios. A cultura brasileira não privilegia o debate a cerca dos sentimentos e emoções. Dessa maneira, sem uma conscientização a respeito da saúde mental e preconceitos que alimentam a psique humana, a violência se faria presente cada vez mais na contemporaneidade.    Torna-se evidente, portanto, que o homem nessa situação se tornaria totalmente uma vítima. Logo, é importante que o Ministério da educação, aliado a Ongs coloque psicólogos em escolas públicas e privadas afim de oferecer apoio aos jovens. Urge, também, que o Legislativo, crie um projeto de Lei em que empresas estaduais e privadas ofereça ações afirmativas para ajudar aqueles que se encontram em situações vulneráveis. Só assim, adequando a frase do escritor Sartre, o inferno deixaria de ser nós mesmos.