Enviada em: 02/02/2018

Todos os dias é observado em noticiários,redes sociais e jornais um grande número de homicídios, furtos, roubos e uma violência generalizada.Urge, por isso, questionamentos acerca do papel do estado como unidade monopolizadora da segurança e alternativas que garantam acessibilidade armamentista a população.Todavia, é necessário previamente a compreensão da problemática da violência e os efeitos colaterais que a alternativa fornece.    Sem dúvidas,a violência é algo que assola a todos.Porém,esse empecilho não está contido apenas ao cenário de desrespeito as leis e aos cidadãos,mas  em todo um contexto social que a favorece,tais como:desigualdade social,sucateamento da educação,más infraestruturas prisionais,ineficácia do combate ao tráfico etc.E,por conta disso,a garantia de posse de arma ao cidadão nada mais é que uma medida desesperadora que não conseguiria solucionar um quinto dos redutos no que tange a problemática do desrespeito a integridade.    Ademais,inviável a análise da optação armamentista é não cogitar suas consequências.Desta maneira,é importante salientar que a democratização armamentista tem como tendência o aumento da violência,fato decorrente do contexto de inserção e da grande circulação da ferramenta.Que,assim como observado em grandes percursores de distribuição de armas,ataques cada vez mais frequentes.Prova disso foi o fuzilamento em um show em um show em Las Vegas,que resultou em 58 mortes,no final de 2017.    Pelo exposto,portanto,é necessário medidas paliativas que ofereçam opções de segurança superiores ao perigoso armamento civil.Para isso,primeiramente o Ministério da Justiça em parceria com a Policia Civil deve investir em centrais de atendimento com comunicações velozes e ação militar imediata a situações de violência.Em segunda instância,o Governo Federal deve investir em infraestruturas de base,escolas e projetos sociais, para que progressivamente atenue os males da violência e reforce a cidadania brasileira.