Enviada em: 19/02/2018

Armas: tê-las ou não tê-las, eis a questão! Ao fazer esta analogia com a frase de Shakespeare, depara-se com uma dúvida amplamente discutida que é o porte de armas. Sabe-se que o Estatuto do Desarmamento poupou a vida de muitas pessoas, então faz-se necessário discutir se sua permanência é cabível ou não diante da violência e da insegurança.              Nas grandes cidades brasileiras a violência já virou epidemia. Com o tráfico de armas intenso em regiões como o Rio de Janeiro, quadrilhas tem acesso fácil às mesmas e conseguem efetuar roubos e manter constante o tráfico de drogas. A questão é que com todo esse aparato criminoso, o número de mortes só tende a subir, e a única maneira de detê-los é retirando a sua fonte de poder: as armas de fogo.          Ademais, o policiamento não consegue ser totalmente eficaz em combater a violência, já que parte da população se mantém muito bem armada, impossibilitando que as autoridades exerçam seu papel garantindo a segurança da sociedade. Em fevereiro de 2018 ocorreu uma intervenção militar no Rio de Janeiro, revelando que a situação chegou a um limite extremo que suplica por uma solução.           Portanto, infere-se que o porte de armas é relevante apenas para quem garante a segurança da população, neste caso é necessário que os Governos Federais fiscalizem rigorosamente as fronteiras impedindo a entrada ilegal de armas e munição, além disso é importante manter o Estatuto do Desarmamento fazendo uma varredura em todas as cidades de cada estado apreendendo as armas da população, impedindo que a violência se alastre, tornando assim o armamento algo fora de questão.