Enviada em: 03/03/2018

Cogita-se com muita frequência, no Brasil,  respeito da insegurança do tecido social e o livre porte de armas. Se por um lado a  sociedade enxerga como necessário o livre acesso às armas, por outro, há problemas ainda mais abrangentes para serem resolvidos,como educação, melhoria na segurança pública e na infraestrutura.       Em primeira instância, vale a pena ressaltar o alto número de homicídios no Brasil. A população se sente insegura até mesmo dentro do seu lar e se amedronta diante da ineficiência do Estado para combater os diversos crimes que ocorrem diariamente. Dessa forma, a solução para muitos brasileiros seria o acesso às armas, assim teria segurança para se defender. No entanto, o número de mortes banais aumentaria de forma exponencial, pois as pessoas usaria as armas também de forma irresponsável para resolver quaisquer desentendimentos, embora a o sentimento de segurança seja maior, a violência não será minimizada.       Paradoxalmente, há alguns déficits mais amplos na sociedade brasileira que refletem a insegurança e ao porte de armas. É notória a falta de segurança pública e o pouco investimento do Estado para resolver esse problema, muitos militares morrem por falta de armamentos específicos para algumas situações. Os problemas não se restringem apenas nisso, a falta de educação em consonância com a péssima infraestrutura em alguns lugares levam às pessoas procurarem melhores condições de forma fácil e emergencial. Dessa forma, o número de furtos, homicídios, tráfico de drogas só crescem.        Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para resolver esses impasses. Cabe ao Governo investirna segurança pública, aumentar a quantidade de militares nas cidades e melhorar a preparação dos mesmos para as relações interpessoas, além de darem boas condições para exercerem suas funções. Por fim, as ONG's juntamente com às escolas fazerem trabalhos educativos e fornecerem palestras e dinâmicas em comunidades onde o índice de mortes e tráfico seja maior. Assim, teremos uma sociedade que segundo Lavoisier, não se perde, não se cria, mas se transforma; haja vista, para melhor.