Há um bom tempo que o livre porte de armas virou debate no Brasil. O estatuto do desarmamento não trouxe resultados significativos para a diminuição de crimes e é por isso que os argumentos para revogá-lo decorrem, principalmente, da impunidade e da sensação de insegurança por falta de policiamento. Efetivamente, a impunidade dos criminosos em diversos tipos penais é um dos argumentos mais plausíveis para se trazer ao debate. Todos os dias as estatísticas evidenciam que o Estado é deficiente na repreensão de delinquentes, que atentam diariamente contra a vida e o patrimônio dos cidadãos de bem. Com efeito, a sociedade se torna mais vulnerável em relação ao ataque de seus bens jurídicos, necessitando repelir de alguma forma tais agressões. No mesmo sentido, percebemos que a sensação de insegurança, decorrente do modesto policiamento ostensivo, é sinônimo da referida impunidade. Para se ter uma ideia, o efetivo policial de muitas cidades não passam de 50% do ideal. Dessa maneira, a sensação de medo traz uma extrema necessidade de se legalizar o porte de armas para a sociedade que atualmente está sem capacidade para se defender de forma justa das agressões rotineiras. Ademais, dados apontam que em grandes países como Alemanha e Suécia, a permissão do uso de arma de fogo não alterou o baixíssimo índice de homicídios. Muito pelo contrário, as afirmações só nos mostram que os cidadãos que portam armas de fogo causa forte imposição contra a criminalidade. Portanto, a legalização do porte de arma juntamente com políticas educacionais atinentes ao uso correto de tais equipamentos é medida que se impõe no atual cenário brasileiro, com a finalidade de promover aos cidadãos uma certa sensação de segurança e defesa pessoal frente aos injustos ataques diários.