Enviada em: 02/03/2018

O porte de armas no Brasil é um grave erro, pois o número de homicídios com arma de fogo no país é alarmante. Segundo dados apresentados pela Organização das Nações Unidas (ONU), os brasileiros correm quatro vezes mais risco de serem alvejados em comparação à média mundial. Portanto, facilitar o acesso às armas pode gerar uma crise de violência generalizada, além de aumentar o número de incidentes interpessoais e mortes causadas pelas mesmas.     Uma problemática a ser ressaltada é a onda de violência que o armamentismo civil legalizado poderia culminar.  Nesse mesmo viés, pode-se aplicar a ideologia do pensador Thomas Hobbes, segundo o qual o homem seria o lobo do próprio homem e responsável pela destruição da sua própria espécie, diante da inércia do Estado. Logo, a aplicação prática dessa teoria se exemplifica por meio da realidade social de cidadãos armados, cujo estes matariam por motivos fúteis, desde uma briga de trânsito à uma discussão no trabalho. Dessa forma, as estatísticas ligadas aos problemas de segurança pública aumentariam proporcionalmente à quantidade de vítimas feridas ou mortas nesse fogo cruzado.     Outra questão a ser debatida, são os riscos ligados à posse de um armamento bélico, principalmente em ambiente doméstico. Geralmente, incidentes interpessoais ocorrem em momentos de estresse ou fúria, levando as pessoas a atitudes extremistas, como atirar em conhecidos ou familiares do seu próprio vínculo social, sem hesitar. As consequências são punições flexíveis  para crimes banais.        Dado o exposto, medidas são necessárias para solucionar o impasse. Todavia, o Ministério da Educação deverá formar cidadãos conscientes, incluindo matérias de caráter social à grade curricular , como Cidadania, por exemplo, de forma a ensinar que há caminhos viáveis para combater a problemática em questão. Ademais, a população civil será atuante junto à ONG's que apoiem a proibição, a fim de pressionar o governo por mais investimentos em segurança pública, em detrimento dos direitos civis.