Enviada em: 09/03/2018

No Rio de Janeiro, um homem de 23 anos de idade, portando arma de fogo entra em uma escola em Realengo, zona oeste do Rio, realizando vários disparos contra alunos, deixando 11 vítimas fatais, vários feridos e em seguida comete suicídio. Esta e várias outras barbaridades, causadas pelo uso de armas letais, são noticiadas diariamente em todo o Brasil.   De acordo com o Estudo Global de Homicídio publicado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2013, o Brasil tinha, em 2007, aproximadamente 24 assassinatos por 100 mil habitantes. Números alarmantes, se comparado aos Estados Unidos, que com uma taxa de 10% a mais de armas nas mãos do civis, registrou, no mesmo período, a proporção de 5,6.   A população cada vez mais amedrontada com a violência urbana e desacreditada com o ineficiente sistema de segurança pública nacional, tentam se munir, na tentativa de se proteger. Mas, já dizia o senador Romário, armas não protegem, matam.   Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Os deputados devem votar leis com punições severas àquele que for pego com porte de arma ilegal. As polícias civis e militares em parceria com a polícia rodoviária federal, fazer cumprir tais leis com a ajuda da população através do disque-denúncia. Escolas e polícia militar realizarem campanhas de desarmamento e palestras de conscientização sobre os riscos de se ter armamento em casa, educando pais, alunos e sociedade em geral. Pois, segundo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele.