Enviada em: 23/03/2018

Muitas questões importantes emergem na sociedade, entre elas a permissão do porte de armas no Brasil. Por um lado há pessoas que consideram esse projeto um avanço para o país, pois devolve ao cidadão o direito de defesa. Porém, os que são a favor do desarmamento afirmam que quanto mais armas, maiores chances de ocorrer um assassinato.   Em primeiro lugar, a população brasileira não se sente segura nas cidades, logo andam pelas ruas em alerta, com medo de bandidos ou de serem expostos a situações de risco. Dessa forma, com descrença á segurança pública, classes mais altas segregam certa área do município a fim de se protegerem. Com isso, para que a proteção não seja somente em alguns grupos, e seja prevalecido o direito á vida, proposto por John Locke, desarmar não emitirá o justo ao brasileiro.  Em segundo lugar, de acordo com dados do mapa da violência, os casos de mortes por acidentes e suicídios com armas de fogo caíram pela metade, desde o ano de 2003 quando o Estatuto do Desarmamento entrou em vigor. Além disso, o uso de armas para reagir a um crime como defesa não é eficaz. Prova disso, foi o acontecimento com um policial militar que estava no bar com seus amigos quando foi surpreendido por dois assaltantes. O militar sacou a arma para se defender, porém foi baleado e faleceu. Portanto, percebemos que portar armas pode ser prejudicial á vida até mesmo para policiais treinados.  Considerando os argumentos supracitados, é preciso a reversão desse cenário ambivalente quanto ao efeito das armas. Assim, cumpre ao Poder Executivo efetivar de maneira mais plena a formação de policiais, para que haja mais segurança pública. Cabe a esse mesmo poder, desarmar os criminosos, e criar leis mais severas, de forma que os índices violentos não aumentem. Com essas medidas, os cidadãos brasileiros terão efetivos os seus direitos naturais no Brasil.