Enviada em: 24/03/2018

Em 2004 entra em vigor o Estatuto do desarmamento, aprovado por meio do voto popular. Porém, mesmo com a taxa de crescimento de homícidio por armas de fogos ter diminuido, ainda há vários projetos na Câmera dos deputados para aprovação do retrocesso: o livre porte de armas de fogo.   Apesar do números de homicídeos continuar crescente, é notório que o percentual vêm diminuindo desde a lei do desarmamento. Pesquisas do jornal O Globo apontam que de 1990 até 2004 as taxas de morte por armas de fogo cresceu 106%, enquanto após o desarmamento essa taxa baixou para 23% no mesmo período de 10 anos.   Embora o número de homídios e suicídios por armas espavorir a população brasileira, a revogação da lei ao invés de resolver este problema irá agravá-lo. Dados da revista VEJA mostram que a cada percentual  de arma de fogo equivale ao crescimento de 2% do número de vítimas, comprovando que o armamento da população resulta num país mais violento.    Ainda mais que uma lei, o Estatuto do desarmamento é resultado da prática cidadã e direito da população brasileira que demonstrou estar surtindo efeito. Sua revogação significaria numa ferida à democracia e a um retrocesso no processo de busca pela paz no Brasil.   Em suma, o que é necessário não é reamarmar o povo brasileiro, mas sim o Estado cumprir sua função de garantir a segurança, por meio de patrulhas pela cidade, maior fiscalização principalmente pelos guardas rodoviários e por leis mais severas em relação a comercialização e uso ilegal de armas de fogo. Por outro lado é de resbonsabilidade cidadã a escolha de políticos que demonstrem respeitar o Estatuto e assegurá-lo, e ajudar o trabalho da polícia denunciando se presenciar algo ligando para o 190.