Enviada em: 26/03/2018

Segundo a legislação vigente é necessário ter 25 anos,não ter antecedentes criminais,residência fixa,aptidão prática e psicológica.O cidadão aspira a se defender frente ao caos da segurança pública.Afinal como driblar os desafios da liberação do porte de armas ?  No referendo de 2005,64% dos eleitores votaram ''Não'' à proibição do comércio de armas.Infelizmente o plebiscito vem sendo desrespeitado até os dias de hoje.O mais atribulado requisito de ser atendido é a questão da discricionariedade.Isto é,justificar o porquê do uso da arma.Pedidos de registro vêm sendo negado pela Polícia Federal,orientada pelo Ministério da Justiça por essa razão.   90 % das lojas de armas fecharam;600 mil pessoas entregaram suas pistolas e carabinas.As autoridades políticas prometeram na época uma redução no número de homicídios.O que não aconteceu,visto que o país amarga a vergonhosa estatística de 30 homícios para cada 100 mil habitantes.  Até a década de 90 o porte de armas era simples contravenção penal.A própria ideia de desarmamento tem origem na ideia de aumento do poder estatal frente a sociedade civil.Segundo o sociólogo Vladimir Tismaneanu,os regimes totalitários desarmam completamente as populações antes de subjulgá-las.  Desde 2003 a ONG Movimento Viva Brasil defende o direito a autodefesa do cidadão.Isso resultou no PL 3722 apresentado na Câmara dos deputados e que está em vias de ser posto em pauta.É evidente que a mera posse ou porte de armas têm eficácia reduzida se não contar com o amparo do ciclo completo de polícia,legislação penal e condições prisionais adequadas,além de intervenção social em áreas do território nacional que são vulneráveis e recuperar áreas que há muito tempo já saíram do controle do Estado brasileiro e onde imperam a bárbarie do crime organizado.