Enviada em: 29/03/2018

É notório que a legalização do porte de armas no Brasil traz divergências de opiniões, principalmente por parte dos seus opositores. Dentre tantos motivos relevantes, temos aspectos favoráveis e divergentes, como a restrição do porte de armas de fogo e o aumento da comercialização de armas de fogo no país.       Primeiramente é necessário ressaltar que a lei do Estatuto do Desarmamento entrou em vigor no ano de 2004 com intuito de restringir a venda de armas de fogo e diminuir os números de incidentes no país. Além disso, é preciso frisar que no ano seguinte da vigência da lei, dados do Mapa da Violência mostraram que o número de casos de assassinatos por armas de fogo diminuiu pouco mais de 3%. Para algumas pessoas não é um resultado muito satisfatório, pois a parti daquela época o número de homicídios com armas de fogo no Brasil tem aumentado cerca de 14% desde então, acarretando em discordâncias de opiniões.       Por outro lado sabe-se que desde 2004 o número médio de armas de fogo comercializadas no Brasil é de 53.810, segundo o Mapa da Violência, e tem aumentado desde então, fazendo com que o Estatuto do Desarmamento seja questionado por sua falta de eficiência. Pois não temos controle total das nossas fronteiras, onde são distribuídas as armas de fogo ilegalmente para todo país, gerando caos nas principais cidades dos estados brasileiros, como no Rio de Janeiro e São Paulo, entre outra, onde o comércio clandestino de armas de fogo é maior nessas regiões metropolitanas.       Desse modo, é necessário reavaliar a lei do Estatuto do Desarmamento, criando um lei mais rígida que regule o porte de armas no país com eficiência, como a repressão nas fronteiras, visando diminuição do tráfico ilícito em todas as vertentes, e uma ação ostensiva da polícia para combater a criminalidade, em razão de termos mais armas nas mãos de marginais, e incrementar a lei com base nos dados socioculturais de cada região, para que controlemos melhor o porte de armas no Brasil.