Enviada em: 11/04/2018

Relativo ao livre porte de armas de fogo no Brasil, é válido salientar que essa é uma medida que seria tomada como forma de amenizar a violência, porém, ela não se tornaria eficaz, já que os criminosos não teriam seus arsenais diminuídos e com a facilidade de comprar armas, um número maior delas poderia parar no mercado ilegal.    Dessa fora, extinguir o Estatuto do Desarmamento iria propiciar que cidadãos comuns, que não possuem nenhum treinamento, possam comprar armas e assim fazer sua própria segurança, entretanto, as leis armamentistas não pregam nada à respeito de mecanismos para desarmar os bandidos, sendo assim, mais armas nas ruas e nas mãos de pessoas despreparadas, podem aumentar o número de assassinatos, que no último ano foi de mais de 60 mil mortes, segundo dados do Ministério da Justiça.    Além disso, outro problema é o do mercado ilegal de armas, que acaba por incrementar o poder bélico dos criminosos, e esse comércio ilícito tende a crescer com o livre porte de armas, pois seria lucrativo comprar armamento legalmente e depois revendê-lo no mercado paralelo. Um claro exemplo de armas que eram legais e chegam nas mãos dos bandidos é quando, por diversas vezes, armas de fogo de uso exclusivo das forças policiais são apreendidas com criminosos.    É necessário ,portanto, agir de duas formas para coibir a violência sem precisar armar a população. Primeiramente, é fundamental que a polícia realize operações com mais afinco, não só para prender criminosos, mas também para apreender seus arsenais, visto que menos armas sob a posse desses indivíduos resultará em menos mortes. Em segundo lugar, é imprescindível que a corregedoria das forças policiais possa agir em prol de levar à cadeia policiais corruptos que ajudam a armar o crime organizado.     Dessa maneira, retirando as armas do poder dos bandidos e cortando seu suprimento delas, ajudaria a conter a grande quantidade de assassinatos que ocorrem no país.