A evolução tecnológica do século XXI proporcionou a descoberta e inovações nos produtos manufaturados e também gerou um consumismo desenfreado por parte da população. Porem, esta alta demanda na produção industrial causou um colapso ao meio ambiente, no mesmo tempo em que alienou o cidadão, tornando-o um consumidor passivo. Em face disso implica que a questão do lixo na sociedade brasileira distoa frente aos ideais de sustentabilidade que preveem um consumo inteligente. Em primeira análise ressalta-se que o cidadão é responsável pelas consequências negativas no meio ambiente. Segundo o filosofo Albert Schweitzer o homem aprendeu a dominar a natureza antes mesmo de dominar a si mesmo. Nesta perspectiva o ser social toma posse do meio ambiente antes de saber as verdadeiras necessidades, ou melhor, sem prever as consequências que podem determinar a sobrevivência humana. Tal evidencia se comprova pela estimativa da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Publica e Resíduos Especiais – ABRELPE, que comprova os altos índices de lixo descartados em solo brasileiro. Infere-se ainda que a grande quantidade de lixo produzido no país se dá por conta da indústria cultural que estimula os indivíduos ao consumo inconsciente. O sociólogo Zygmunt Bauman já dizia que, o consumismo de hoje não revela a verdadeira necessidade. De modo análogo subtende-se que a divulgação de marcas de produtos como “McDonald's” fomenta o impulso consumista. Diante dessas consequências se faz necessário o combate do problema. O Ministerio do Meio Ambiente deve mitigar as causas e efeitos da produção de lixo por meio de planos preventivos. Deve ser criado mapas que indiquem locais de maior concentração de lixo nas capitais dos estados e os cidadãos devem ser convidados a visualizarem “in loco” a sujeira, no intuito de haver despertamento nos brasileiros e que haja criticidade e participaçãodos cidadãos em prol do meio ambiente. Dessa forma o consumismo desenfreado será diminuído e a evolução tecnológica não sera mais a causa da poluição.