Enviada em: 14/06/2019

A partir dos anos 50, ainda na Era Vargas, o Brasil teve um grande avanço na sua industrialização e, consequentemente, seu consumo também cresceu. Apesar dos benefícios tragos ao país, isso tomou proporções preocupantes, que configuram uma grande produção de resíduos e um evidente desequilíbrio ambiental. Diante disso, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro.       A princípio, salienta-se o consumismo exagerado e irresponsável como impulsionador da crescente acumulação de resíduos. Dentre eles, destaca-se o plástico, que,  segundo a ONU Meio Ambiente, tornou-se o maior desafio ambiental do século XXI. Por conseguinte, de acordo com a ONU Meio Ambiente, mais de 40% de todo o plástico produzido durante 150 anos foi usado uma única vez antes do descarte e não está claro quanto tempo leva para esse material se desintegrar por completo: as estimativas variam de 450 anos a nunca, o que torna essa questão ainda mais alarmante.        Ademais, visto que essa condição nos ameaça, nota-se a participação dessa no desequilíbrio ambiental contemporâneo. De acordo com a especialista em Meio Ambiente Fernanda Dalto, estima-se que, todos os anos, cerca de 8 a 13 milhões de toneladas de plástico chegam aos oceanos. Assim, para o Portal Olhar Animal, depreende-se que esse material desempenhe um papel relevante no aumento da extinção de espécies marinhas. Logo, faz-se necessário uma mudança nesse cenário, uma vez que essa situação pode tomar dimensões incontroláveis.       Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver esse problema. Madre Teresa de Calcutá diz que, o que fazemos, é uma gota no meio de um oceano, mas sem ela, o oceano será menor. Por isso, o Ministério do Meio Ambiente deve incentivar a população brasileira, por meio das mídias sociais, ao abandono do uso de plásticos, gradativamente, começando pelos objetos do dia a dia, como canudos e sacolas, a fim de que, pouco a pouco, essa problemática seja sanada.