Enviada em: 15/06/2019

O filosofo, Platão citou: o importante não é viver, mas viver bem. O senso comum formado pelas sociedades que vivem no capitalismo, de fato concorda com pensamento de plutão, visto que, essa reflexão se reflete nos dias atuais. De modo que, com a influência da mídia e do sistema capitalista, as pessoas começaram a consumir bens materiais em demasia, seja para satisfazer a necessidade de conforto ou somente o ato de possuir mais. Entretanto, quanto mais rápido o ato de consumir produtos é feito, de modo mais acelerado essas mercadorias são revertidas em lixo, gerando assim, um problema para o Brasil, pela grande demanda de lixo que os brasileiros produzem e pelas circunstâncias de como é feita a atual gestão do lixo no país, causando prejuízos ambientais e impossibilitando o potencial socioeconômico existente.    No ano de 2010, no Brasil foi aprovada uma lei que instituiu a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, que em uma das suas medidas determinava o fim dos lixões (depósitos de lixo a céu aberto). No entanto, é percebível que no cenário atual brasileiro pouco mudou desde que essa medida foi instituída, fazendo com que a principal solução para o lixo produzido no país ainda seja os lixões, que por sua vez trazem grandes e em partes irreversíveis danos ao ambiente e ao planeta, dado como exemplo, o elevado potencial de depravação ambiental, seja na perda de capacidade agrícola através da contaminação do solo ou emissão de gazes do efeito estufa (como o Metano).   Ademais, além dos depósitos a céu aberto serem maléfico ao ambiente, eles também obstam as potencialidades socioeconômicas que são possíveis por meio do lixo como negócio. Haja vista, que o lixo que a sociedade brasileira produz também pode ser uma forma de inclusão social mediante as cooperativas de coleta seletiva, reciclagem e reuso que geram emprego e renda aos indivíduos. Além disso, a internet que alavanca a propaganda e a publicidade por meio da disseminação de conteúdo, influenciando os indivíduos a comprarem, também pode ser útil para que os cidadãos possam reciclar seus bens, de forma a vender ou trocar mercadorias usadas, afim de prolongar a vida dos objetos.     Portanto, afim de formar consumidores mais conscientes, cabe ao MEC incentivar as escolas a promover projetos pedagógico envolvendo a comunidade escolar, alunos e pais, como oficinas que ensinem a importância de reciclar, além de palestrar que alertem sobre o consumo elevado dos brasileiros, visando então reeducar a sociedade sobre o consumo em excesso que acarreta no problema enfrentado pela gestão do lixo no país. Em adição, cabe ao Ministério do Desenvolvimento Regional, auxiliarem na ampliação das cooperativas de coleta e reciclagem, por meio de subsídios, tornando o lixo uma possibilidade de economia e renda, contribuindo com o ambiente e a sociedade.