O milagre da reciclagem Promulgada em 1948 pela Organização das Nações Unidas, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito a um meio ambiente equilibrado ecologicamente. Contudo, o excesso de lixo produzido, aliado ao consumismo exagerado, impede que a população desfrute desse direito na prática. Nessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro. Em primeiro plano, urge analisar a quantidade alarmante de lixo que é produzida, atualmente, no Brasil. Nesse contexto, nota-se que a população está descartando cada vez mais e com menos consciência. De acordo com o Instituto GEA - Ética e Meio Ambiente, na cidade de São Paulo são coletados, diariamente, 14 milhões de quilos de lixo. Desse modo, torna-se evidente a urgência de agir contra o excesso de lixo gerado pelos brasileiros. Outrossim, o consumo demasiado, assim como o descarte inadequado, atua como impulsionador do problema. Nesse âmbito, o site de notícias G1 afirma que, de todo o lixo produzido, apenas 3% é reciclado. Nesse sentido, o consumismo está diretamente ligado à falta de reciclagem, pois o consumo gera descarte de produtos e os mesmos, além de não serem reciclados, são descartados erroneamente. Portanto, medidas são necessárias a fim de mitigar os impactos causados pelo impasse. Cabe, então, ao MEC implantar nas escolas uma educação ambiental, guiada pelos professores de biologia, que ensine aos alunos tópicos relevantes sobre lixo, descarte adequado e a importância de reciclar. Ademais, o governo federal deve, juntamente com as prefeituras, investir na coleta seletiva mais eficaz, pois ainda há cidades que não possuem esse serviço, além de informar a população da disponibilização desse benefício que incentiva a reciclagem. Dessa forma, garantir-se-á a consciência ambiental e maior reciclagem do lixo produzido no Brasil.