Enviada em: 16/06/2019

No livro, ''A peste", de Albert Camus, relata a mudança de rotina de uma cidade depois que ela é atingida por uma doença transmitida por ratos, que dizima a população. Já fora da ficção, o cenário traz uma analogia com a obra do escritor. Nesse contexto de produção de lixo e a falta de saneamento básico, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como a falta de conscientização da população e o consumismo.       Antes de tudo, cabe destacar que a falta de preocupação da população é fator determinante para o cenário atual. Acerca dessa premissa, pode-se traçar um paralelo com o Co-fundador do Greenpeace, Paul Atson, segundo o qual diz que a inteligência é a habilidade das espécies para viver em harmonia com o meio ambiente: o que se vê hoje é o oposto, a maioria da população não se preocupa em fazer coleta seletiva, joga lixo nas ruas, o que ocasiona proliferação de insetos e, às vezes, o líquido preto, chorume, infiltra no solo, contaminando o lençol freático. Dessa forma, é necessário combater esse tipo de comportamento.       Outro ponto relevante, nessa temática, é o consumo que cresce desde o século XVIII, na Revolução Industrial. Comprava-se isso pelo aumento da população, o que consome mais e gera mais lixo. Tal fato ocorre em razão do aumento do poder aquisitivo e dos constantes uso das casas de fast food. Tudo isso gera toneladas de lixo que tem que ser alvo de preocupação do governantes.        Diante do exposto, é evidente que ainda há entraves para a solidificação de políticas que visem um Brasil melhor. Destarte, é interessante que a mídia, o quarto poder, aborde essa temática por meio de propagandas e peças publicitárias, com o fito de alertar à população sobre a importância da coleta seletiva. Ademais, O Ministério da Educação deve instituir nas escolas feiras, projetos culturais, ações que discutam a importância do meio ambiente para a sociedade. Por fim, poder-se-á afirmar que a pátria se distancia da situação vivida em ''A peste".