Enviada em: 18/06/2019

Após a Revolução Industrial, que ocorreu no século XVIII, a indústria e o comércio vem progredindo e a cada vez mais inserindo no mercado produtos que facilitam e atraem o olhar do consumidor. À medida que cresce de modo irrefreável o consumismo no Brasil, concomitantemente a quantidade de lixo produzido aumenta. Logo o consumismo desenfreado não mensura a dimensão que o problema tende a tomar.       Conforme uma pesquisa divulgada pelo G1, 76% das pessoas no Brasil não praticam consumo consciente. A medida que as pessoas compram desnecessariamente, cria-se um círculo vicioso, onde há sempre uma grande quantidade de lixo que não possui um destino apropriado.       Segundo o poeta chileno Pablo Neruda, "você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das suas consequências." Evidentemente a sociedade atual utiliza do consumismo para suprir sentimentos de falta, depressão, para acompanhar padrões de moda que mudam a todo instante. No entanto, faz-se mister a utilização do bom senso a fim de refletir se de fato há uma real necessidade de tantas compras. Desta forma, nota-se que um problema  ambiental está de fato ligado  a um problema origem social.       Infere-se, portanto, que medidas são necessárias a fim de aclarar o problema.             Primeiramente, o ideal seria que no próprio ensino fundamental crianças e adolescentes, através de cursos recebessem orientação sobre consumo consciente e administração de recursos.       Outra forma de diminuir o impacto ambiental seria a implantação de normas para seletividade do lixo, onde a população fosse instruída e incentivada a separar o lixo. Seguramente a diminuição de algum imposto para quem realiza a coleta seletiva, por sua vez, seria de grande incentivo, resultando em uma forma de preservação do meio ambiente.