Enviada em: 21/06/2019

Na contemporaneidade, o Brasil vem lidando com um problema que gera preocupação aos ecologistas: a grande quantidade de lixo produzida. Isso resulta em problemas graves ao meio ambiente como lixões e alagamentos. Além do mais, o crescimento incessante do lixo advém da ignorância da sociedade sobre as consequências de não criar hábitos para o decaimento da produção de resíduos poluentes sólidos e do consumismo, mal que vem se alastrando a cada dia que passa.   Pode-se destacar que grande parte da população brasileira não tem a prática de reduzir, reutilizar e reciclar, os três erres, que é de fundamental importância na amenização do lixo, e isso se dá pela desinformação das consequências do lixo no solo. Por exemplo, uma consequência alarmante são os lixões a céu aberto, pois como não possuem estruturas adequadas para a recepção de lixo, acabam poluindo os lençóis freáticos pelo chorume, a atmosfera pelo metano e o dióxido de carbono, devido a decomposição dos resíduos orgânicos e etc. Por isso é imprescindível alarmar a sociedade sobre as consequências do lixo.    Ademais, atualmente a população é bombardeada por propagandas de produtos que são aparentemente melhores e atualizados, criando, assim, a compulsão pelo novo. Nesse sentido, mesmo o indivíduo não precisando, ele cria uma ilusória necessidade de consumir, por motivação dos influenciadores digitais. Segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2016, anualmente, o Brasil produz cerca de 71,3 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos, sendo 49% composta por plásticos, tecidos de roupas, vidro e etc. Isso é por conseguinte do consumismo irracional.    Portanto, o Ministério do Meio Ambiente em conjunto com a mídia socialmente engajada, agente informador e influenciador de opinião, deve informar a população sobre as consequências de não criar hábitos sustentáveis, e as do consumismo, por meio de campanhas nas propagandas em horários nobres sobre compras conscientes e, também, a respeito da aderência de atitudes que respeitam o meio ambiente, como a preferência de materiais reciclados, não utilizar produtos de plástico de uso único, entre outros, para que assim haja uma diminuição brusca da produtividade do lixo e do consumismo e, por fim, o ecossistema seja preservado.