Consoante à Constituição Federal, é imprescindível o bem-estar social. Contudo, o estigma alusivo ao lixo e consumo impossibilita a realização do que reza a lei de 1988, seja por inabilidade governamental na alocação de resíduos, seja por ineficiência na conscientização de consumo. Deve-se pontuar, de início, que a imparcialidade governamental na otimização de meios alocadores de lixo, gera vulnerabilidade a sociedade. No que concerne o descarte de resíduos, o consumo exacerbado é um fator crítico para o crescimento progressivo do acúmulo de resíduos, subsequentemente ligado a má gerencia de recursos estatais. Segundo o filósofo iluminista John Locke, todo indivíduo possui direitos naturais nos quais está o incluso bem-estar. Nesse contexto, nota-se inoperância de administradores quanto ao descarte de sedimentos, visto que este atua como fator agravante para a prosperação de doenças. Em segundo lugar, presencia-se a depreciação social em relação ao consumo consciente, evidenciado pelos 420 milhões de lixo recolhidos mensalmente na cidade de São Paulo, segundo o site Instituto Geo. Todavia, a ausência de educação de consumo, proporciona civis imprudentes no momento de compra, ocasionando uma sociedade negligente à destinação do produto ou de seus resíduos depois do uso. Tais atos caem sob uma margem de vieses para uma nação progressista, visto que agem de forma efetiva para a ascensão brasileira. Portanto, diante dos fatos supracitados, urge ao Poder Executivo a avaliação e aperfeiçoamento do sistema de coleta e destinação do recolhido, buscando intensificar a coleta seletiva desde meios escolares a comunidades carentes, para o conhecimento do descarte adequado, além de promover eventos educativos quanto ao consumo hiperbólico, com a finalidade de desenvolver o senso crítico do indivíduo quanto a destinação de itens pós utilização. Assim, de fato, todos terão sapiência da essência da seletividade ao descarte e ao senso ético de consumo, de forma que a Constituição Federal seja efetivada na prática.