Analisar o comportamento humano no seu meio é de extrema importância. Pois, nossas ações têm grande influência, não só social, mas também ambiental. A partir disso, é relevante questionar sobre a sociedade de consumo e um de suas grandes consequências, o lixo. Primeiramente, Karl Marc, importante filosofo alemão, certa vez assertou que não vivemos em uma sociedade de consumo, mas de consumidores. Isso ocorre pelo fato do sistema capitalista, que visa o lucro, fazer o indivíduo sentir prazer, ao invés pela mercadoria, pelo ato de comprar, consequentemente, a população será movida pelo desejo, e não pela necessidade. Alem disso, as mídias, tradicionais e eletrônicas, promovem um massivo marketing, no qual, incentivam usuários e espectadores a comprarem cada vez mais. Por conseguinte, o excesso de compra acarreta excesso de lixo. No qual, a falta de conscientização da sociedade, juntamente com o desinteresse governamental, referente ao assunto, proporciona o direcionamento errado do destino do lixo. Onde, por muitas vezes, acabam sendo jogados em lixões, no qual, os resíduos orgânicos e inorgânicos, em áreas abertas, entram em decomposição fazendo surgir o chorume que contamina corpos d'água ao penetrar o solo. Bem como, os lixões atraem animais, insetos e parasitas que proliferam doenças aos residentes próximos dessa área. Fica evidente, por tanto, a necessidade de mudanças por parte da sociedade brasileira frente o consumo em excesso. Logo, o ministério do meio-ambiente, junto com grandes emissoras digitais e de TV, devem intensificar campanhas de conscientização sobre o consumo exagerado e suas consequências. Alem de, mostrar alternativas de reutilização de materiais usados a fim de evitar novas compras e incentivar o reaproveitamento.