Desde o advento da Revolução Industrial - com o intuito de aprimorar os métodos de produção industrial e enriquecimento dos países - o mundo não foi mais o mesmo. A larga escala de produção e desenvolvimento de novos produtos, aliada a globalização, desencadearam um consumo irracional que hoje apresenta como consequência, problemas sociais e ambientais. Com o intuito de minimizar os impactos para as gerações futuras, medidas socio-educativas devem ser tomadas. Os hábitos da sociedade atual, que foram trazidas através da cultura de antepassados, fez com que a cidade de São Paulo, um dos maiores centros urbanos do país, produzir sozinha 14 milhões de quilos de lixo diariamente. Aliado ao problema da grande quantidade de lixo produzida, o descarte deste, muitas vezes não é feita da maneira correta, além de faltar o espaço necessário - como os aterros sanitários - as esferas públicas se encontram endividadas e não possuem o dinheiro para o investimento de novas aéreas, desta forma podendo trazer problemas de saúde pública. Outrossim, o consumismo é um problema mundial que afeta os indivíduos. A visão cultural da felicidade atrelada à conquista material, fez com que o cidadão perca seu poder, perante as diversas propagandas produzidas. O hábito do consumismo de produtos desnecessários, estimulado pelas grandes empresas, fez com que se tornasse padrão de status e poder. A soberba dos indivíduos, trouxe os problemas climáticos, além do endividamento principalmente das camadas mais pobres. Contudo, os problemas sociais e ambientais que hoje atingem o planeta, podem ser revertidos através da informação, esta, só pode ser levada à sociedade, através da educação. Cabe ao governo trabalhar com a mídia através de propagandas ensinando a sociedade à repensar, reduzir e reutilizar produtos, afim de amenizar o hábito de consumo desnecessário. Dentro das escolas cabe o ensino da educação ambiental, que irá preparar as sociedades futuras, para o hábito consciente de descarte. Através destas medidas, teremos grandes mudanças.