Enviada em: 03/07/2019

O Filme americano Wall-e, encena um futuro  em que, por consequência do massivo consumo e produção de lixo, a Terra teve de ser evacuada e sobraram no planeta apenas máquinas programadas para limpá-o. Fora da ficção, podemos constatar um cenário que, infelizmente, não dista tanto dessa realidade apresentada: o lixo e a sociedade de consumo no Brasil é um assunto que necessita ser discutido e solicita uma providência.     Com a ampla tecnologia atual, consumir deixou de ter sua causa de necessidade para ser visto mais como algo satisfatório. A mídia e as redes sociais reforçam ainda mais esse prazer, ensinando para os indivíduos que comprar é um sinônimo de alegria, realização, com propagandas que remetem produtos a sensações e status social, promessas de felicidade ao obter certo objeto. No entanto essa ideia é falsa, e como a tecnologia está sempre avançando, assim que algo novo é lançado, somos novamente bombardeados com a publicidade dizendo para descartar o que temos e adquirir produtos mais recentes.       Por conseguinte, a quantidade de lixo que é gerado é extremamente alta e com isso podemos constatar a destruição em geral do meio-ambiente: lixões a céu aberto, contaminação dos rios e oceanos; nas cidades: bueiros entupidos, ruas cobertas de sujeira, córregos transformados em esgotos. Além de colocar em risco todo tipo de vida de animais e plantas, toda essa situação é demasiadamente propícia para o surgimento de doenças e enchentes nos centros urbanos. Tudo o que foi descartado volta trazendo consigo problemas maiores e mais difíceis de serem resolvidos.        Conclui-se que urge ser tomado medidas para a interrupção das tais causas e seus efeitos apresentados. Cabe ao MEC realizar campanhas presenciais nas escolas em mídias e virtualmente, nas redes sociais, ensinando e conscientizando sobre os males do consumismo e do lixo, assim como cabe ao governo de cada local se encarregar de realizar uma coleta de lixo de maneira sustentável e que não prejudique o meio-ambiente. Só assim não chegaremos ao ponto em que o filme Wall-e encena.