O filme "Wall-E" revela o quanto o descarte inadequado do lixo pode acabar com a vida no planeta. Assim, o déficit na educação relacionada ao descarte inadequado de resíduos põe em perigo a vida de espécies, o que inclui a humana. Dessa forma, a produção de chorume e plástico compromete o desenvolvimento dos ecossistemas e prejudica os lençóis freáticos, que são utilizados para irrigação de água para o uso. Diante disso, é importante analisar as consequências e as possíveis intervenções que podem solucionar a problemática. Primeiramente, conforme ocorrera o capitalismo, a compra se tornou presente, o que demandou do mercado técnicas de vendas e a criação de embalagens que influenciem a obtenção do consumidor. Nesse sentido, surgiu a ideia do plástico, polímero de fácil manipulação do volume que garante a qualidade de vida do produto. No entanto, segundo o "Discover Ocean", o descarte inadequado do plástico possibilita a sua chegada aos oceanos, e nesses locais serão ingeridos por espécies marinhas. Dessa maneira, os ecossistemas presentes em mares e rios acumulam um produto, dentro de seus corpos, que não é catalisado pelo sistema digestório. Como consequência, a biodiversidade da fauna, responsável pelo clímax do meio ambiente, se encontra em ameaça de extinção. Ademais, as embalagens plásticas são utilizadas para armazenar substâncias orgânicas que precisam ser conservadas. Ou seja, o descarte dessas misturas em aterros sanitários garantem a produção do chorume, líquido proveniente da mistura de descartados orgânicos, que pode atingir os lençóis freáticos, camadas subterrâneas que servem como reserva de água. Desse modo, o consumo da água oriunda de fontes que recebem da reserva dos lençóis pode ser perigosa e pôr em risco a saúde do reino animália, visto que há riscos de contaminação devido a presença de corpos estranhos que decompõem o chorume. Logo, segundo o site "Estudo Prático", o melhor tratamento para o direcionamento do chorume é o biológico, o que consiste na filtração de sólidos e líquidos que serão decompostos por bactérias, e não atingirão o solo. Com isso, haverá uma diminuição do contato da substância nociva com o solo, o que não irá afetar a reserva natural de água. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de trabalhar no processamento do chorume. Por isso o governo de cada estado deve criar centros de tratamento biológico para que o chorume não atinja os lençóis freáticos. Para que isso seja possível, o pode legislativo e executivo deve liberar verbas para a criação dos centros e a contratação de profissionais especializados em engenharia biológica e química que irão mediar os processos. Como resultado, haverá uma redução na proliferação de doenças por meio da ingestão de água contaminada, e investir na saúde pública será favorável para a população.