Enviada em: 19/07/2019

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa o lixo e a sociedade de consumo, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática, e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país.   É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. Tal fato se reflete nos escassos governamentais na coleta do lixo e em tratamento nos aterros sanitários, medidas que tornariam o ambiente mais sustentável e menos poluente, e devido à falta de administração e fiscalização pública por parte de algumas gestões, isso não é firmado. Segundo o portal de notícias G1 o Brasil, tem quase 3 mil lixões em 1.600 cidades.   Outrossim, destaca-se o consumismo como impulsionador do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que os dejetos resultantes do consumo desenfreado, causa graves danos a natureza que retornam ao ser humano em forma de desequilíbrio ambiental, como os 14 milhões de quilos coletados na cidade de São Paulo.   É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mendo melhor. Destarte, o Ministério do Meio Ambiente deve investir em tecnologia para que o chorume não polua ainda mais os lençóis freáticos. Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas e essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação deve instituir, nas escolas, palestras por biólogos, que discutam o combate ao lixo, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus.