Enviada em: 19/07/2019

Segundo Sartre, filósofo francês, o ser humano é livre e responsável; cabe a ele escolher seu modo de agir. No entanto, quando se observa "o lixo e a sociedade de consumo no Brasil", verifica-se que os indivíduos estão ausentando-se de suas responsabilidades,e , portando, seguindo o caminho oposto do que é afirmado por Sartre.Nesse sentido, convém, analisarmos as principais consequências de tal postura negligente perante a sociedade.       Indubitavelmente, o consumo desenfreado está entre os impulsionadores do problema.Segundo o IBGE, há mais celulares do que cidadãos no Brasil. Em média, uma família composta por cinco pessoas, possui 6 celulares. O capitalismo em conjunto com os meios midiáticos fomentam a necessidade de compra nos indivíduos, fazendo com que a cada lançamento de um novo produto, o de versão anterior fique obsoleto, despertando assim o desejo em querer adquirir sempre novos produtos.        Outrossim, a não separação do lixo,por parte da sociedade, é um dos agravadores da problemática. Conforme Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de pensar e agir. Seguindo esta linha de pensamento, a participação popular, como um todo, na segregação do lixo residencial é de suma importância para amenizar o problema do lixo no Brasil, além de possibilitar novas opções de renda com a reciclagem.       É evidente,portanto, que ainda há entraves para construir um mundo justo e sustentável, como o lixo e a sociedade de consumo. Desta forma, o MEC (Ministério da Educação) deve instaurar palestras educativas a respeito da separação do lixo e reciclagem, nas escolas, promovendo a conscientização das crianças e dos jovens. Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, "a educação transforma as pessoas e estas, o mundo". Logo, a família possui grande papel na educação psicológica dos filhos, fazendo com que estes desenvolvam resiliência mental, para não serem manipulados pelo comportamento consumista.